3 de maio de 2018

Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora Tomorrow

Típica capa genérica.
Desenvolvido por: Ubisoft Shanghai, Ubisoft Milan
Publicado por: Ubisoft Entertainment
Compositor(es): Guy Dubuc, Jack Wall, Marc Lessart
Motor gráfico: Unreal Engine 2.0
Plataforma(s): PlayStation 2, GameCube
Lançamento: 11-06-2004 (EU), 16-06-2004 (EUA), 07-04-2005 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Stealth
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo online para até 4 jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (91KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Adaptador de Rede
Estado: Completo
Condição: Boa, com algumas marcas de uso na caixa
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(Parece que o bom tempo finalmente veio para ficar... assim o espero!)

No stickers!
Já todos sabemos que o nosso saudoso Solid Snake provavelmente nunca mais vai aparecer nos nossos ecrãs para nos presentear com uma nova aventura. Quem diz ele, diz qualquer um dos heróis da saga Metal Gear. Mas houve alguém que ficou seriamente desolado quando soube que era o último do seu ofício ainda no activo. Refiro-me a Sam Fisher, o grande concorrente de Solid Snake que quando soube da notícia (um tributo que a Ubisoft fez recentemente) ficou... desolado. A cara dele disse tudo, aquela expressão de tristeza misturada com uma pitada de confusão ou se preferirem "não acredito no que acabei de ouvir". Foi um momento engraçado mas ao mesmo tempo um reminder de que provavelmente nunca mais veremos nenhum Metal Gear decente. Bom, mas no que toca a Splinter Cell, a probabilidade de uma nova aventura é grande portanto vejamos as aventuras passadas. O jogo de hoje marca o segundo episódio da saga e este exemplar aterrou no JDF algures entre Setembro e Outubro de 2016, por cerca de 3 euros oriundo de uma loja de jogos usados em Lisboa.


Papelada, manual e DVD.
Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora Tomorrow marca assim a segunda instância onde seguimos mais uma aventura na pele de Sam Fisher que desta vez é incumbido com a missão de localizar e neutralizar várias bombas biológicas de nome ND133, que Suhadi Sadono, o vilão de serviço ameaçou detonar em solo americano espalhando assim o vírus da varíola. Até aqui, uma trama digna de filme de Hollywood. Visualmente este novo episódio foi alvo de uma melhoria gráfica, particularmente em termos de sombras e iluminação, que se aproxima assim mais da versão de PC em termos de complexidade. Os níveis, contudo, apresentam uma geometria menos complexa e são assim de dimensões reduzidas face a essa versão mas para compensar foi incluído um nível exclusivo na selva da Indonésia. As cutscenes utilizam o CG típico da época que actualmente não é lá muito bonito mas cumpre a sua função. Em termos de performance, o jogo tem algumas quebras de framerate, tentando manter os 30 frames durante a maioria do tempo.

O pica apareceu e Sam fugiu.
O som continua a manter os standards aos quais a série nos habituou, com uma banda sonora digna de filme que se mistura com o som ambiente dos níveis resultando assim numa boa experiência. O voice acting continua a manter o mesmo nível de performance, onde Michael Ironside volta a destacar-se pelo seu excelente trabalho e no geral os diálogos são muito bem conseguidos, mantendo o interesse do jogador na história que se vai desenrolando.

Assim não vais longe amigo.
Embora este Pandora Tomorrow se mantenha muito parecido ao original em termos de jogabilidade, o certo é que existem melhorias e novidades para o destacar. A mecânica do jogo continua igual a si própria, onde os objectivos são delineados no início de cada missão e cabe-nos a nós escolher a melhor abordagem, seja ela letal ou não. Porém, as novidades vão surgindo e uma delas é a ausência de health kits como item. Agora temos locais específicos onde os podemos encontrar e utilizar de imediato, obviamente com um limite de utilizações. Por outro lado, agora a nossa pistola tem mira laser e podemos ver com precisão onde os nossos tiros vão acertar mesmo quando nos movemos. Outra novidade muito bem vinda é o facto de podermos abrir e fechar portas quando transportamos corpos, algo que no jogo original me aborrecia solenemente sempre que tinha pressa em não ser visto a esconder a prova do crime.

Cultura nunca é demais.
Sam está também mais ágil em termos de movimentos podendo usar a pistola quando se encontra pendurado, mudar de um lado de uma porta para o outro enquanto está em cover, tirando partido dos já conhecidos gadgets e armas em qualquer situação. O jogo é também mais generoso em termos de checkpoints e saves, tornando assim a aventura um bocado mais fácil a meu ver mas mantendo sempre um nível decente de desafio. Este capítulo alberga ainda um modo multiplayer online, que actualmente já não se encontra activo mas que permitia até quatro jogadores participarem em vários modos de jogo competitivos. Também podia ser jogado em LAN, algo que creio ser possível ainda se tiverem tudo para o efeito.

São só umas perguntinhas, não vai doer.
Se gostaram do original, Tom Clancy's Splinter Cell: Pandora Tomorrow não vai desiludir em nenhum aspecto. O melhor é que sendo um jogo extremamente comum, facilmente se encontra para qualquer plataforma disponível e a preços da chuva. Obviamente se preferirem uma experiência superior, recomendo a versão de PC ou mesmo a de Xbox mas a de PS2 e de GC faz praticamente o mesmo efeito. E com isto, temos aqui mais um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: mais uma aventura com Sam Fisher, na PS2 para não perder o ritmo.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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