6 de julho de 2016

Dragon's Crown

Excelente cover art!
Desenvolvido por: Vanillaware
Publicado por: NIS America (EU), Atlus (JP/EUA)
Director: George Kamitani
Produtor: Katsura Hashino
Compositor: Hitoshi Sakimoto
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation Vita
Lançamento: 25-07-2013 (JP), 06-08-2013 (EUA), 11-10-2013 (EU)
Género(s): Acção, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história de um a quatro jogadores local ou online
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso do disco rígido (7894KB), Compatível com função de vibração, HD 720p,, 1080i e 1080p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o uma vez com uma das classes em Normal mas hei-de voltar a fazê-lo para as restantes.

(Este Verão está esquisito...)

E atrás continua bonita.
A PlayStation 3 é sem dúvida uma consola com um catálogo bem extenso de jogos, com uma enorme variedade de géneros onde se vão encontrando algumas pérolas. Ainda para mais neste momento em que a consola está no final do seu ciclo de vida e os preços tendem a ser bastante mais amigáveis. O jogo que trago até aqui hoje não é dos mais caros mas começa a escassear pelo que se tiverem interesse devem desde já procurá-lo online e com sorte conseguem-no a um preço decente. O meu exemplar aterrou na colecção algures entre Setembro e Outubro de 2014 por cerca de 20 euros, oriundo de uma loja online.


Manual e disco.
Dragon's Crown é daqueles jogos que chama à atenção de qualquer jogador por diversos motivos. Em primeiro lugar é um jogo de acção 2D, ao bom estilo de Golden Axe ou Dungeons & Dragons: Shadow over Mystara, com elementos RPG à mistura para apimentar as coisas. Mas não se fica por aqui e já vamos abordar todos esses pontos. A trama deste título decorre no mesmo mundo de outros jogos produzidos pela Vanillaware como por exemplo Odin Sphere e GrimGrimoire, embora noutro local e noutro período temporal. A premissa é simples: temos de encontrar a Dragon's Crown, uma relíquia lendária com um poder inimaginável e para tal devemos escolher um de seis heróis e assim levar a avante a nossa demanda. Nada mais do que isto.

Toscaria!
Ora bem, começando por enunciar os tais motivos que destacam este jogo de outros, um dos mais notórios (senão o mais notório) é a componente visual. O grafismo de Dragon's Crown é sem dúvida o mais bonito e perfeito que vi  na PS3, dentro do daquilo que é possível fazer em 2D. Desde as personagens e inimigos animados de uma forma impressionante, aos cenários todos desenhados à mão, a qualidade visual é impecável. E isto considerando que o jogo não corre a 1080p nativos mas sim com upscale embora não se notem imperfeições visuais características deste tipo de procedimento. A diversidade cénica é também imensa com diversas localizações para explorar, desde masmorras, cavernas até florestas e castelos, onde a atenção ao detalhe é imperativa. Já perceberam, este jogo tem "altes gráfiques"!

Esta menina é bastante prestável.
No panorama sonoro temos uma magnífica banda sonora a acompanhar a acção, desde as nossas pausas na cidade para abastecer o nosso stock bem como nas lutas mais acesas com inimigos e bosses. A musicalidade está perfeitamente adaptada a cada situação e a sua qualidade é soberba o que proporciona um ambiente medieval de altíssimo nível à mistura com os excelentes efeitos sonoros. Curiosamente a nossa demanda é comentada de perto por um narrador, em bom inglês, ainda que as vozes das personagens possam ser em inglês ou japonês. Isto pode ser escolhido aquando a criação das mesmas. Já os nossos acompanhantes depende da região deles. Mas o melhor mesmo é jogar com tudo em inglês pois vozes em japonês neste ambiente fica no mínimo estranho.

Bom sítio para apreciar a vista.
Como seria de esperar, a jogabilidade é excelente. Facilmente pegamos em qualquer uma das seis classes disponíveis e começamos a limpar hordas de inimigos como se não houvesse amanhã, lutando com armas, usando magia e afins. A diferença é que algumas são mais atractivas do que outras dependendo do nosso estilo e jogo. Pessoalmente prefiro um estilo mais agressivo de "bater primeiro e fazer perguntas depois" mas é possível adoptar uma postura mais defensiva e calculista. E é isso que torna o jogo tão bom, pois uma equipa de quatro guerreiros exige que assim seja, que exista diversidade para se chegar a bom porto

É o fungagá da bicharada!
Podemos enfrentar a nossa demanda sozinhos, acompanhados por outros três guerreiros controlados pela IA que se comportam razoavelmente bem em Normal mas são burros em Hard e meio caminho andado para o fracasso. Por esse motivo podemos jogar com amigos via co-op local ou online tornando a demanda menos dolorosa ainda que a tolerância de erro seja mínima. Os guerreiros que escolhemos para nos acompanhar são os restos mortais de outros jogadores que pereceram durante a acção e que ao entregarmos os ossos na cidade podemos assim ressuscitá-los. Além disso existem dois NPC's que nos acompanham: Rani, um ladrão e Tiki uma fada, ambos com habilidades específicas como descobrir caminhos secretos nas masmorras e tesouros escondidos cheios de loot.

Vampiras! Ardam!
As masmorras têm todas um look bastante distinto mas no fundo são parecidas em termos de progressão pois têm um caminho principal que leva a um boss, algumas salas secretas e por vezes algumas encruzilhadas que nos levam a outro boss e assim a novos níveis. A dificuldade é progressiva e o facto de evoluirmos a nossa personagem e as suas skill trees serve esse propósito. Entre algumas masmorras existe a possibilidade de podermos descansar e cozinhar alguns pratos para os nossos guerreiros com uma vasta panóplia de ingredientes, numa espécie de mini jogo. Na cidade temos acesso a várias infraestruturas que nos permitem comprar itens, equipamento, magia, ressuscitar guerreiros mortos e afins bem como aceitar side quests de NPC's sempre com direito a recompensa. É uma estrutura bastante linear mas sem dúvida bem conseguida e muito viciante.

My preciousssss!
A versão de PS3 é em tudo igual à da Vita (à excepção de alguns pormenores como os touch controls) o que permite não só cross play entre ambas as consolas mas também cross save permitindo levar o jogo connosco para qualquer sítio se for caso disso. O DLC adicional incluí diferentes vozes para o narrador mas até à data desta análise está indisponível na PSN, tal como ambas as versões do jogo devido a mudanças entre a Atlus e a NIS America com a Sega também metida ao barulho.

Bem, pelo que leram já perceberam que gostei bastante deste jogo embora ainda só o tenha terminado uma vez. E o certo é que voltarei a pegar no jogo pois há mais coisas para ver na segunda ronda, especialmente os bosses secretos que são duros que nem chifres. Portanto recomendo que joguem o quanto antes este JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: uma versão diferente do mundo pós WWII na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário