15 de dezembro de 2015

Red Steel 2

Badass cover art!
Desenvolvido por: Ubisoft Paris
Publicado por: Ubisoft
Director: Jason Vandenberghe
Compositor: Tom Salta
Motor gráfico: LyN Engine
Plataforma: NintendoWii
Lançamento: 23-03-2010 (EUA), 26-03-2010 (EU)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da consola, Wii Motion Plus obrigatório para se jogar.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(E esta será, muito provavelmente, a última análise de 2015.)

Sem autocolantes fatelas.
A Nintendo Wii é sem dúvida uma das minhas consolas preferidas actualmente. Apesar de já pertencer à geração passada, ainda se vão encontrando algumas pérolas perdidas por aí, algo que me agrada especialmente nesta altura do campeonato. Posso dizer o mesmo da PS2 mas a Wii consegue estar num nível acima, talvez pelo meu amor pela Nintendo. Bom, seja como for, o propósito do post de hoje, tal como sempre, é apresentar mais um jogo do meu humilde espólio. Chega então a vez de Red Steel 2, uma "não" sequela do primeiro jogo criado pelo Ubisoft aquando do lançamento da Wii e que mostrava o seu potencial. Este segundo jogo demonstra uma vez mais o potencial da máquina mas consegue fazê-lo de forma muito mais pertinente e interessante do que o seu antecessor. Mas já lá vamos. Este exemplar aterrou aqui no poiso, algures entre Setembro e Outubro de 2014, oriundo de uma loja online por cerca de 8 euros. Novo e selado, claro está.


Manual e disco.
Fugindo por completo à fórmula do jogo original, Red Steel 2 parece ser um IP completamente novo e original. Ok, não foge por completo à fórmula pois continua a ser um FPS com controlos gimmicky mas consegue destacar-se de todos os demais por fazê-lo de forma precisa e coerente. A história foca-se num herói sem nome (ora portanto, nós) que pertence a um clã de guerreiros asiáticos que vivem numa espécie de Velho Oeste. Confusos? Não há razão para tal pois é uma mistura agradável de Ocidente e Oriente. O facto de sermos o último descendente do clã faz com que sejamos um alvo a abater para todos os outros habitantes da região, visto sabermos segredos e técnicas que mais ninguém tem acesso. E o resto é para irem jogar e descobrir.

Este parece ser mauzão!
Red Steel 2 junta-se à minha lista de jogos que mereciam ser em HD pelo simples facto de ter um grafismo fabuloso, todo ele em cel shading e a correr a 60 frames sem quebras aparentes. Isto confere-lhe também um look muito parecido ao do Borderlands, dando mesmo a impressão de ser um jogo dessa saga a quem não tenha muito conhecimento sobre videojogos. A diversidade visual é também muito boa, embora tenha aquele feeling western ao longo de toda a sua duração com algumas nuances asiáticas pelo caminho, pois visitamos de tudo um pouco desde cidades no deserto, comboios em andamento, minas e até palácios. As cutscenes usam o mesmo grafismo mantendo tudo muito homogéneo mas é preciso ter atenção que incluem Quick Time Events, estilo Resident Evil 4. Portanto, não pousem os comandos.

Venham conhecer a minha amiguinha.
Na parte áudio, Red Steel 2 é impecável. As vozes são uma constante ao longo do jogo, desde os diversos diálogos que podemos ouvir até aos combates onde os inimigos falam tanto quanto lutam connosco. Se os combates fossem ganhos com paleio, os inimigos eram fortes vencedores. Ainda assim, é sempre bom ouvir os disparates deles enquanto tenta a sua sorte e depois perdem por perdão na hora do castigo. A música remeteu-me de imediato para a série anime Trigun, devido ao próprio ambiente com um misto de western e música tradicional japonesa, algo que resulta muito bem. Esta está sempre presente ao longo da acção, ganhando ênfase durante as escaramuças com inimigos e bosses.

My name is... not Lo Wang!
Mas o que realmente interessa é saber que tal a jogabilidade deste Red Steel 2 se comporta. Face ao original é uma evolução estupidamente tremenda. Se no primeiro jogo, dava por mim a fazer movimentos involuntários na esperança de apontar para onde queria, aqui isso acabou. O movimento é quase perfeito, com um rácio de 1:1 (daí ser necessário o Wii Motion Plus) fazendo com que os nossos movimentos sejam precisos e os tiros certeiros. Existe também uma opção de auto lock tornando a acção mais fácil e descontraída na hora de começar a distribuir chumbo mas o grande atractivo deste jogo é mesmo o swordplay, coisa que no anterior só era possível contra alguns inimigos. Aqui podemos usar a espada do principio ao fim sem limitações (para além dos ataques podemos deflectir balas) enfrentando assim hordas de inimigos, com direito a diversos finishers (pensem em Fatalities diversas, sem sangue) e algumas batalhas contra bosses bastante divertidas.

Horas de ir ao shopping...
E com esta inovação, é natural que possamos aprender diversas técnicas de espada para despacharmos os inimigos das mais variadas maneiras, não esquecendo também os devidos upgrades às nossas armas que vão desde uma pistola a uma metralhadora sem esquecer a potente caçadeira bem como os upgrades à nossa indumentária entre outras técnicas. O jogo apesar de ser linear, apresenta algumas side quests em cada área, que podem ser ou não ser concluídas mas que, como é óbvio, nos recompensam pelo esforço. Estas side quests são relativamente simples sem requerer muito tempo da nossa parte. Existem também coleccionáveis que se encontram escondidos por toda a parte mas que não são de todo um grande chamariz a menos que sejam fanáticos por achievements, embora não existam nenhuns por aqui. Afinal de contas estamos numa consola Nintendo. Foi também considerado um modo multiplayer mas no final descartaram essa ideia. E ainda bem, assim o single player teve mais atenção. O Challenge Mode que o jogo apresenta não é mais do que algo para tentar obter pontuações elevadas com base nos níveis do jogo e dependente de certos objectivos. A meu ver era dispensável.

Só queria ir beber um copito.
No final de contas, penso que este Red Steel 2 é um dos melhores FPS que a Wii tem para oferecer se forem daquelas pessoas que não se queixam dos controlos da consola. Caso contrário, vão ficar cansados e com dores nas articulações devido aos movimentos que têm de fazer. Obviamente estou no gozo mas é um jogo bastante frenético nesse aspecto. E com isto, resta dizer que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: Mario regressa às pistas na DS.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário