27 de setembro de 2015

Ninja Gaiden 3: Razor's Edge

Já vi artwork melhor...
Desenvolvido por: Team Ninja 
Publicado por: Tecmo Koei
Director: Fumihiko Yasuda
Produtor: Yosuke Hayashi
Argumentista: Masato Kato
Compositor(es): Takumi Saito, Ryo Koike, Hiroaki Takahashi
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, Nintendo WiiU
Lançamento: 02-04-2013 (EUA, 04-04-2013 (JP), 05-04-2013 (EU) - PS3 & X360
Género(s): Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Multiplayer entre 2 a 8 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (6300KB), Compatível com Sixaxis, Compatível com função de vibração do DualShock3, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o várias vezes em Easy, Normal e Hard com as diversas personagens, tendo também gasto algumas horas no Co-Op.

(...)

Autocolantes feios!
Para variar um bocado das tradicionais análises e opiniões, hoje é um bom dia para um Jogalhões Flash visto o jogo que vos apresento ser indicado para o efeito. Começou por sair na PS3 e Xbox360, demasiado alterado para o gosto dos fãs mais acérrimos da saga o que lhe valeu reviews pouco favoráveis e uma recepção menos calorosa ainda. Mais tarde, os produtores decidiram voltar à fórmula antiga, ou pelo menos tentar dentro do possível, para se redimirem do que tinha feito com uma versão actualizada da original, desta vez, exclusiva para uma consola Nintendo. Bom, foi exclusiva até certo ponto pois a que tenho na colecção é a versão de PS3, igualmente boa por sinal. Este exemplar foi adquirido algures em Agosto de 2014 por cerca de 20 euros na Worten do Vasco da Gama.


Manual e disco.
Ninja Gaiden 3: Razor's Edge, como referi acima, é uma versão actualizada do original que se afastou dos standards impostos por esta saga, algo que deixou os fãs irados e a crítica estupefacta pela mudança de direcção. Mas tudo tem explicação e isto deveu-se muito ao facto do "pai" da saga ter saído do estúdio, deixando o seu "filho" nas mãos de alguém que não soube bem o que fazer. O resultado foi notório. Este Razor's Edge tenta corrigir os erros cometidos e voltar a ser aquele jogo hardcore, coisa que até consegue sem nunca chegar perto dos dois primeiros jogos.

Stretch it girl!
Visualmente e sonoramente as diferenças são poucas. Nota-se mais fluidez na acção, menos quebras de frames relativamente ao original mas continuam a existir pequenos soluços gráficos aqui e ali, sem comprometer a coisa. Obviamente, dá sempre gosto ver o jogo a mexer-se a 60 frames, especialmente quando jogamos com as meninas. Na parte audível, tudo mantém a excelente qualidade, seja nos efeitos sonoros viscerais como no voice-acting, com a possibilidade de alternar entre inglês e japonês.

Isso é tudo teu ou estás feliz por me ver?!
Onde existem diferenças mais visíveis é sem duvida na jogabilidade. Apesar de se processar da mesma maneira, as coisas reverteram para a fórmula antiga, onde as OT's (Obliteration Technique) são rainhas e senhoras lado a lado com a UT's (Ultimate Technique), exigindo que o jogador se torne mestre nas mesmas se quiser ir longe nas dificuldades mais elevadas. Contudo, não descuraram as Steel on Bone do jogo original, que em conjunção com estas tornam certos combates numa festa de gore sem precedentes num abrir e piscar de olhos. E com isto, como seria de esperar, voltaram também as decapitações, desmembramentos e o sistema de karma, bem como todas as armas que não tinham figurado na primeira versão do jogo, podendo estas serem evoluídas tal como os Ninpo que também agora são mais do que somente um dragão. Novos inimigos e bosses também fazem parte da embalagem, tal como barras de vida no caso dos bosses, algo que dá sempre jeito ver! Ah, e o jogo é bem mais difícil, assim na onda do Sigma 2.

Paint the town... RED!
Visto este Razor's Edge ser uma espécie de versão Sigma, se analisarmos bem a situação, foi simpático da parte da equipa, incluir três conhecidas personagens: Ayane, Momiji e Kasumi, sendo esta última famosa pelo seu bouncing peitoral em Dead or Alive. Ayane tem direito a vários níveis dentro da história de Ryu, numa espécie de side by side, envolvendo o Black Spider Clan, enquanto Momiji e Kasumi são apenas controláveis no modo Chapter Challenge e Co-Op. Contudo, jogar com qualquer uma delas é bastante gratificante, não só pelo show visual mas por serem todas bastante diferentes em termos de combos trazendo mais longevidade ao jogo.

Por vezes, uma pessoa perde a cabeça...
Se tiver de recomendar uma versão de Ninja Gaiden 3, nem penso duas vezes em recomendar a Razor's Edge. É melhor em todos os aspectos e só recomendaria a original, caso fosse a CE e estivesse ao preço da chuva (podem ver a minha análise a essa versão aqui no blog). Seja como for, este jogo é sem margem de dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um FPS na Wii que parece um filme do John Woo.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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