17 de abril de 2015

Dead Island: Riptide

Hmm... zombie! :D
Desenvolvido por: Techland
Publicado por: Deep Silver (EU), Square Enix (EUA), Spike Chunsoft (JP)
Director: Paweł Marchewka
Produtor(es): Jacek Brzeziński, Marek Soból
Compositor(es): Pawel Blaszczak, Giles Lamb
Motor gráfico: Chrome Engine 5
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 23-04-2013 (EUA), 26-04-2013 (EU), 11-07-2013 (JP)
Género: Survival Horror, Open-world First  Person Shooter, Role Playing Game, Sandbox
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online co-op até 4 jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (5MB mínimo), Suporte HD 720p, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo completado tudo o que havia para completar, com cerca de 30~35 horas de jogo.

(Quero sol e calor...)

Yap, afogou-se mesmo!
"Mais do mesmo" é sem dúvida uma expressão que se aplica a quase tudo na vida. Obviamente aplica-se também aos videojogos, bem mais do que seria de esperar mas nos dias que correm. Não quero com isto dizer que seja algo negativo, em certos casos até é algo bastante positivo e o caminho mais indicado a seguir. Se uma coisa está boa e funciona porque razão mudar? A mudança nem sempre é algo bom. Mas adiante. No caso do jogo de hoje, pode-se dizer que é sem dúvida mais do mesmo, com poucas ou nenhumas diferenças. Este exemplar foi adquirido em Janeiro de 2014, por cerca de 15 euros numa loja online, como já é hábito por estas bandas.


Manual e disco.
Dead Island: Riptide podia ser um jogo novo mas não é nada mais do que uma expansão stand-alone do original Dead Island, que tanto sangue espalhou por esses ecrãs. Exacto, não estamos a falar de uma nova aventura repleta de novidades (isso fica para Dead Island 2) mas sim de uma continuação directa da primeira aventura onde seguimos o destino dos sobreviventes originais, que agora se encontram noutra ilha dentro do mesmo arquipélago. E adivinhem... o vírus também aqui se encontra. Fora algumas personagens novas, tudo aquilo que vimos no primeiro mantém-se e cabe-nos agora descobrir a origem de tudo isto para concluir assim este capítulo.

Um belo dia de praia.
Como seria de esperar, sem nenhuma surpresa, os visuais são praticamente os mesmos que vimos no jogo original. Não prima por ser visualmente bonito, com alguns glitches gráficos, texturas manhosas e solavancos aqui e ali, mas no geral consegue transmitir uma excelente atmosfera que mistura o paradisíaco com a tensão geral de podermos ser atacados a qualquer momento. Neste aspecto, este Riptide continua a conseguir manter-nos sempre em alerta. Os visuais continuam também a ser variados e com bastantes detalhes tornando a experiência bastante agradável. É claro que, tal como referi acima, os problemas são os mesmos do primeiro jogo sem que nada tenha sido corrigido portanto se virem alguma personagem com animações estranhas, é normal (mas não devia) embora não seja ocorrência corrente.

Ele só quer um abracinho!
Se há coisa que adorei neste jogo foi o som. A música passa despercebida no pouco que se faz sentir mas tudo o resto é o que realmente confere vida a esta ilha infestada de mortos vivos. O som ambiente é excelente e mantém-nos sempre sob um clima de permanente tensão. Desde gritos, grunhidos a pequenos ruídos que podem ser indício de algo bem maior, tudo neste Riptide consegue surtir o efeito desejado. É tão assustador quanto satisfatório ser surpreendido por uma horda de infectados quando pensávamos que estávamos a salvo. Já o voice-acting, apesar de competente, não é algo que me deixe boas memórias pelos diálogos. Mas funciona naquilo que interessa.

Sem balas não te serve de muito...
À semelhança do primeiro título, não existem grandes diferenças na parte jogável. As coisas processam-se da mesma maneira, com recurso a bastantes armas brancas e um pouco mais a armas de fogo, coisa que no primeiro não era tão notório. Por outro lado podemos importar o save do primeiro jogo e continuar a usar a nossa personagem, com os inimigos nivelados a condizer. Mas começar do zero é uma opção e em nada muda o desenrolar do  jogo, até porque foi o que fiz visto ter perdido o save do original quando a minha PS3 morreu na altura (o save do primeiro jogo tem lock à consola e só dá para fazer backup na cloud). Com as mesmas personagens do primeiro jogo e uma nova que se junta ao grupo, era altura de pegar noutra que não a que usei mas decidi que a minha onda é mesmo facas e espadas e utilizei a mesma.

Pescaria está fora de questão.
Do pouco que foi introduzido neste jogo, existem alguns inimigos novos, alguns mais duros que outros e ainda algumas instâncias onde somos obrigados a defender a nossa posição durante algum tempo, de hordas e hordas de infectados que surgem de todos os lados. Isto corre durante pontos chave da história e não são de todo uma seca, aliás até são divertidos, especialmente se estiverem a jogar com mais três pessoas, onde a coordenação é essencial. O online funciona tal como no primeiro jogo, onde podemos completar a história toda em conjunto, bem como todas as side-quests. No que toca a side-quests, existem agora umas novas onde temos de derrotar aquilo a que chamam "Champions", ou seja, infectados especiais, mais fortes do que o comum. As recompensas para isto até conseguem justificar o trabalho extra, bem como um achievement no final.

Trabalho de equipa!
Bom, no geral, Dead Island: Riptide é uma expansão interessante e divertida caso tenham gostado da experiência vivida no primeiro jogo. Tem as quantidades correctas de tudo aquilo que é essencial num jogo deste género, embora pudesse estar mais polido por ser o segundo jogo na série. Ainda assim, recomendo-o aos fãs do género e claro, já sabem que tem o selo de JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: uma série anual de tiro neles, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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