28 de outubro de 2014

Super Castlevania IV

Esta boxart é fabulosa!
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Director: Masahiro Ueno
Produtor: Kazumi Kitaue
Compositor(es): Masanori Adachi, Taro Kudo
Plataforma(s): Super Nintendo, Virtual Console
Lançamento: 31-10-1991 (JP), 04-12-1991 (EUA), 23-11-1992 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 16-megabit
Funcionalidades: Sistema de passwords
Outros nomes: Akumajō Dorakyura - Devil's Castle Dracula ( 悪魔城ドラキュラ) (JP)
Estado: Completo
Condição: Boa, a caixa tem algum desgaste.
Viciómetro: Acabei-o muitas vezes desde a primeira, algures em 93.

(Parece que o Verão se foi de vez...)

Belo do autocolante à antiga.
Agora que o Halloween está aí à porta, nada como entrar no espírito da coisa e trazer até ao blog um jogo que captura essa atmosfera na perfeição. Tem esqueletos, lobisomens, morcegos, zombies, corvos, aranhas, múmias, fantasmas e todas essas abominações características. Ah, e claro... tem vampiros, ou melhor ainda, o maior deles todos que é conhecido por vários nomes mas só um o identifica na perfeição: Drácula! Não é muito difícil de adivinhar que é um jogo de uma saga bem conhecida e uma das minhas favoritas, que dá pelo nome de Super Castlevania IV. Provavelmente o melhor Castlevania clássico de sempre. O exemplar em questão chegou-me à colecção algures em 2013, tendo sido adquirido ao meu amigo Ricardo Mateus, conhecido por Dark Vash nas internetes. Custou cerca de 15 euros, com caixa mas não tinha manual, coisa que facilmente resolvi pois eu guardei o manual deste jogo desde que me emprestaram o dito, em 1993.


Manual, papelito e cartucho.
A história dos jogos da saga Castlevania não difere muito se formos ao cerne da questão. Em quase todos eles a demanda é a mesma: eliminar o pérfido senhor das trevas. E neste é exactamente essa a nossa missão. Sendo uma espécie de remake do original da NES, Super Castlevania IV leva-nos até à Transilvânia, algures no ano de 1691, onde uma vez mais Simon Belmont é encarregue com o seu fardo de família, o qual já referi acima. Até aqui nada de novo mas o certo é que este título é muito mais do que um simples remake do original.

É um longo caminho até ao castelo...
Para começar, graficamente este jogo é muito superior em todos os aspectos. Os sprites são grandes e animados soberbamente, mexendo-se com uma fluidez digna dos 16-bit da SNES, por imensos e variados cenários onde a variedade visual é rainha e senhora. O jogo não decorre apenas no castelo mas também em áreas circundantes. Efeitos como parallax scrolling e o Mode 7 são aqui utilizados de modo a mostrar o potencial da máquina, fazendo brilharetes um pouco por todo o lado. É inesquecível aquele candeeiro gigante em Mode 7 ou mesmo um dos bosses que defrontamos e que faz uso do mesmo efeito. O número e tamanho dos inimigos no ecrã também aumentou substancialmente, ainda que se possa notar um bocadinho de slowdown em algumas áreas mas nada de alarmante.

Balança mas não cai.
A música de Super Castlevania IV é épica. Desde as faixas originais, agora remisturadas para fazer uso do excelente chip sonoro da SNES, até às faixas originais criadas para o jogo, toda a sonoridade deste título é excelente e sobretudo memorável, ao ponto de ainda hoje as cantarolar um pouco quando a mente decide divagar. O som é também, no geral, muito mas mesmo muito bom. Curiosamente, o som do nosso chicote, na versão PAL é diferente da versão NTSC-J, coisa que não entendo porquê mas podem ouvir isso no YouTube.

Esta sala até dá tonturas!
A saga Castlevania, nomeadamente os clássicos de NES, é conhecida pela sua dificuldade sobretudo porque esta deve muito ao controlo rígido da personagem que requer movimentos precisos na hora de saltar. Nesta aventura da SNES, isso foi bastante alterado. A jogabilidade é perfeita. O controlo de Simon é preciso e fluido, e podemos inclusive controlar a personagem enquanto estamos no ar, evitando assim os momentos de frustração dos jogos anteriores. O controlo quando estamos em escadas também melhorou muito. Por outro lado, podemos agora atacar em oito direcções diferentes, tornando o jogo mais dinâmico e divertido, ainda que não se torne mais fácil por isso. É também possível manter o chicote à vista se ficarmos a pressionar no botão de ataque podendo girar o mesmo em qualquer direcção com o D-pad. Para ajudar a combater as hordas da noite, Simon conta ainda com o seu arsenal de armas secundárias que incluem água benta, machados, facas e claro o seu crucifixo com efeito de boomerang.

Um bichinho simpático.
Os níveis, apesar do suposto remake, são na sua grande maioria novos e os que realmente mantêm alguma semelhança com o original são bem maiores e bem mais povoados do que anteriormente. Apesar de não ser fácil no seu todo, não se torna demasiado difícil já perto do final mas requer alguma persistência e várias tentativas em alguns níveis e bosses até se apanhar o padrão. O bom disto é que existe um sistema de passwords com símbolos, pelo que basta chegar a um certo ponto e no ecrã de game over, lá está a password para retomarmos o nosso progresso mais tarde.

Um bronze nunca fez mal... oh, wait!
Eu diria, tal como sugeri acima, que este é sem dúvida o melhor Castlevania clássico de todos. Mesmo com o Rondo of Blood a fazer-lhe frente, acho que o valor nostálgico de Super Castlevania IV é imensamente superior e até porque o joguei primeiro. Sendo ou não fãs desta saga, este é um jogo a considerar pois é um dos títulos de topo da SNES e por essa mesma razão é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: a mais recente aventura em Hyrule, na 3DS!

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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