25 de outubro de 2014

Batman: Arkham Origins Blackgate

Bonita cover art.
Desenvolvido por: Armature Studio
Publicado por: Warner Bros. Interactive Entertainment
Director: Mark Pacini
Artista: Todd Keller
Argumentista: Adam Beechen
Motor de jogo: Bluepoint Engine
Plataforma(s): Nintendo 3DS, PlayStation Vita, PlayStation 3, WiiU, PC, Xbox360
Lançamento: 25-10-2013 (Lançamento Mundial - 3DS/Vita), 01-04-2014 (EUA), 02-04-2014 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas, Steath 'em up, Beat 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 2GB
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas hei-de lá voltar.

(Tempinho bom!)

Screenshots é o que se quer.
Batman é sem dúvida o meu herói favorito. O facto de não ter super poderes como todos os outros torna-o especial e único. E é também um dos poucos heróis, senão o único, que tem sido abonado no que diz respeito a adaptação para filmes, séries e claro, videojogos. Lembro-me de ter jogado alguns no tempo das 8-bit e por aí fora, e eram bons jogos dadas as limitações técnicas. Passados alguns anos, a saga Arkham veio provar como se fazem excelentes jogos de heróis e o certo é que está para durar. O jogo de hoje é um dos episódios dessa saga, se bem que menor que todos os outros. O exemplar em questão foi adquirido pouco tempo depois do seu lançamento, na Fnac, ao preço normal de um jogo de 3DS por terras lusas. Não é muito normal fazer isto mas a resposta a dar é... It's BATMAN!



Manual e cartão de jogo.
Batman: Arkham Origins Blackgate é a suposta sequela do anterior Origins visto a acção decorrer cerca de três meses depois dos eventos deste. Como vem sendo hábito, o cavaleiro das trevas apanhou os doidinhos todos, que desta vez se encontram na prisão Blackgate. Após uma estranha explosão, o caos ficou à solta e os habituais decidiram tomar posse de várias alas da prisão. Joker, Penguin e Black Mask são os diabretes de serviço e cabe, uma vez mais, a tarefa de os reunir todos para um encontro de família, ao melhor detective do mundo. Um facto curioso é que este jogo, apesar de se passar depois do Origins, não spoila nada da história deste portanto podem jogá-lo sem receios.

Mano a mano!
Logo à partida não se podia esperar que este Origins Blackgate fosse como os jogos anteriores, até porque se destina a consolas portáteis. Ainda assim, a Armature Studios, composta por alguns antigos membros da Retro Studios, fez um excelente trabalho em criar um ambiente à altura, cheio de atmosfera e mistério e onde o grafismo é suficientemente competente para desempenhar a sua função. Apesar dos modelos das personagens não serem particularmente bonitos e detalhados, são funcionais e durante grande parte do tempo, devido ao seu pequeno tamanho não se notam as imperfeições. Este talvez seja o aspecto mais negativo do jogo. Os cenários, esses sim são bastante mais pormenorizados ainda que a variedade seja pouca pois o jogo decorre todo no mesmo sítio, uma prisão. Mas sempre há os esgotos para mudar de vistas. A animação é fluída, mesmo com o 3D ligado, correndo a 30 frames sem falhas. O 3D em si dá uma boa sensação de profundidade em certos locais e permite, sobretudo nas lutas destacar os modelos das personagens. Para as cutscenes, optaram por um estilo BD que resulta muitíssimo bem e acima de tudo poupa recursos.

Trabalho de campo.
O som é um bocado reminiscente dos jogos anteriores da saga Arkham, contando com o excelente voice-acting que caracteriza a série, de onde se destaca Troy Baker como Joker. Agora que Mark Hamill entregou o fardo, os fãs estavam com receio que não houvesse ninguém à altura mas Troy Baker é perfeito na sua actuação. Dúvidas? Ouçam-no! A música é discreta, quanto muito, utilizada em situações de mais tensão ou de história, sendo que o som ambiente dá conta do recado.

They see me strollin'...
Agora a grande e importante questão, como transpor o sistema de combate? Bom, apesar de parecer impossível, lá se conseguiu fazer. O jogo em si, apesar de ter um grafismo 3D, opta por uma jogabilidade 2.5D e lembra certamente Metroid por todo o lado. Afinal de contas foi feito por pessoas que fizeram a saga Prime, logo há parecenças na mecânica de jogo, nos puzzles e por aí adiante. O combate, o excelente Free Flow, processa-se da mesma maneira. Batman pode bater nos inimigos com a mesma suavidade e precisão, defender e contra-atacar, e obviamente usar os seus gadgets. A coisa resulta exactamente da mesma maneira. Para ajudar, o ecrã táctil da 3DS alberga tudo o que é preciso, seja para a tareia, seja para a investigação com o seu Detective Mode.

Paf! Biff! Shack! Bang! KAPOW!
Um facto interessante é que por termos três alvos a capturar, podemos fazê-lo pela ordem que bem entendermos. Obviamente há gadgets que teremos de apanhar primeiro para o conseguir. Isto resulta em cutscenes diferentes, dependendo da ordem pela qual apanhamos os mauzões, daí que uma ronda apenas não seja suficiente para desbloquear tudo. Apesar de ser um jogo interessante e de ter bastante exploração para fazer, a sua longevidade é relativamente curta, acabando-se em pouco mais de 8 horas com praticamente tudo feito, senão mesmo tudo. Por outro lado, as lutas podem tornar-se confusas devido ao tamanho do ecrã da 3DS e alguns itens que parecem de fácil alcance tornam-se uma tarefa penosa devido ao mapa ser ligeiramente confuso na hora de navegar pela prisão, e isto deve-se à natureza 3D do jogo pois em certas partes o mapa parece indicar-nos uma direcção e o jogo decide rodar a câmara e seguimos outra. Isto é confuso de explicar mas se jogarem vão perceber o que quero dizer.

BFF's!
Penso que já dá para terem uma ideia do que esperar desta aventura do morcego. Apesar de não ser brilhante, é bastante divertida e recomendo-a aos fãs em especial. Podem também optar pela versão HD que saiu posteriormente e que inclui, para além dos visuais melhorados, alguns níveis extra (segundo consta), fatos novos e outros extras. Seja como for ou qual versão escolham, este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um clássico da Konami da Super Nintendo. Tem vampiros!

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

Sem comentários:

Enviar um comentário