22 de setembro de 2014

Painkiller: Hell & Damnation [Collector's Edition]

Boa boxart.
Desenvolvido por: The Farm51
Publicado por: Nordic Games
Motor gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, PC, Xbox360, Linux
Lançamento: 28-06-2013 (EU), 26-11-2013 EUA) - PS3
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores em splitscreen, Modo multijogador até oito jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (5MB minímo), Compatível com Função de Vibração, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes.

(Por motivos de logística, não há screenshots nesta análise.)

Informações sempre pertinentes.
Como já é conhecimento dos frequentadores deste blog, o meu gosto por FPS não passa despercebido. Desde os clássicos aos mais actuais, tento jogar aqueles que se enquadram nos meus gostos. Mas por vezes tento dar oportunidade a outros que me passaram ao lado por diversos motivos, coisa que não me arrependo mesmo se a experiência não for a melhor. O jogo que trago até aqui hoje é um exemplo disso, deixei o original passar e quando anunciaram o remake lá decidi dar-lhe uma chance. E fui logo para a Collector's Edition deste Painkiller: Hell & Damnation pois o preço baixo, cerca de 17 euros na Amazon, justificou o gasto. Esta inclui o jogo na sua versão normal (bem que podia ser steelbook), dois postais, um poster A3 reversível, autocolantes, um pequeno artbook, um CD com a banda sonora, um DVD com o Making of do jogo e algum conteúdo digital, tudo isto numa caixa de cartão não muito robusta mas funcional. Para o que é, serve.


Manual e disco.
O Painkiller original não era famoso pela sua história,ou mesmo interessante por isso e este remake/sequela também não melhora muito nesse contexto. A nossa aventura mete-nos na pele de Daniel Garner que depois dos eventos dos jogos anteriores, foi-lhe negada a sua amada, Catherine. Aparentemente, Daniel resignou-se com tal facto. Mas a dona Morte, numa de se divertir, decide ajudar Daniel mas com uma contra-partida: tem de lhe colher 7000 almas utilizando para tal a Soulcatcher, uma arma que tal como o nome sugere, colhe almas. E não primando pela originalidade (pois nem o HD no nome é original), assim começamos esta demanda.

Os postalitos do inferno!
Tal como manda uma das "leis dos remakes", este Hell & Damnation sofreu toda uma alteração cosmética, correndo agora no já desgastado mas funcional Unreal Engine 3, apresentando uns visuais não muito bonitos mas melhores do que o original. Algumas publicações elogiaram a parte gráfica mas sinceramente falho em ver o porquê pois não consigo achar o jogo bonito em nenhuma instância. Mas pode ser tudo uma questão de gosto, ou simplesmente a versão de PC ser infinitamente superior. Ainda assim o grafismo é funcional, sem quebras aparentes e corre a uma velocidade aceitável.

O artbook e autocolantes.
Uma das coisas que gostei neste Painkiller foi a banda sonora, que tal como diz na caixa, foi forjada no inferno. Bom, quanto a isso não sei, mas ouvir metal enquanto se anda a rebentar hordas de inimigos é algo que me agrada bastante e acima de tudo combina na perfeição, tal como moscatel e tortas de Azeitão. A música está presente em todos os níveis, com algumas faixas menos memoráveis e o som no geral é agradável sem ser nada de espectacular. O voice-acting serve também perfeitamente o seu propósito sem brilharetes.

Banda sonora e Making Of.
Para quem gosta de FPS à antiga, como eu, vai certamente gostar deste Hell & Damnation. Digo isto pois este segue a fórmula que popularizou este género onde temos um arsenal sobre humano, centenas de inimigos sedentos de nos matar o nosso único objectivo é chegar ao final de cada nível vivo, deixando um rasto de cadáveres pelo caminho. Aqui não há só duas ou três armas de cada vez, não há health regen, não há sistema de cover ou cutscenes com quick time events. Nada disso, apenas divertimento com manda a regra. O nosso arsenal é composto por algumas armas já conhecidas como o Stakethrower, a caçadeira e o Electrodriver, bem como outras novas tais como a Soulcatcher também conhecida por Small Sucking Gun (alguém gosta de parodiar o DooM). Esta serve como base para a história de andar a apanhar almas pois o seu disparo secundário é recolher as ditas enquanto o primeiro dispara lâminas de serra. A jogabilidade é simples e frenética, ainda que se torne repetitiva pois é sempre andar a matar ondas de inimigos para abrir a área a seguir até se chegar ao final do nível.

Um dos lados do poster.
O problema disto é que o jogo é demasiado pequeno, contando com apenas cerca de 4 a 5 horas e sem grande replay value, a menos que decidam jogar em co-op splitscreen, onde o mesmo se torna mais "difícil" debitando mais inimigos para limparmos. Ainda assim, o número reduzido de níveis faz lembrar qualquer FPS actual, o que a meu ver é bastante mau pois um jogo deste género deveria fazer jus aos seus antepassados e no mínimo dar-nos uns 20 níveis. Por outro lado não existe estratégia de qualquer tipo no que toca aos confrontos com inimigos e sobretudo com os bosses. Por norma, eles são estúpidos por natureza ou foram programados como os dos jogos de antigamente onde servem apenas para nos tentar matar e serem mortos no processo. Os bosses idem aspas, não têm um padrão definido bastando-nos fazer muito side strafing e evitar ser esmagados na maioria das vezes. Ainda que isto não seja algo terrível, o pior são alguns glitches que ocorrem, na maioria com os bosses, que tendem em ficar presos em certas partes do cenário transformando-se em alvos de feira popular, literalmente. O modo multiplayer é composto por Survival, até oito jogadores, onde o objectivo a sobreviver a hordas infinitas de inimigos; e os clássicos PvP Deathmatch, Team Deathmatch, Capture the Flag e Duel. Escusado será dizer que não toquei em nenhum destes.

E o outro lado do poster.
Não sendo um jogo brilhante, Painkiller: Hell & Damnation é certamente divertido se estiverem aborrecidos de FPS ao estilo CoD. Dá para desanuviar e voltar a repetir a dose de tempos a tempos, sendo um daqueles jogos que se pode ir jogando sem compromisso. E por essa razão é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um canalizador famoso na sua segunda aventura no Game Boy.


MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

1 comentário:

  1. Muito bom seu comentário a respeito desse jogo tava na dúvida se valia a pena jogar mais agora concerteza darei uma chance há esse game!

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