29 de julho de 2013

Borderlands 2


Este tipo deve ser masoquista.
Desenvolvido por: Gearbox Software
Publicado por: 2K Games
Director: Paul Hellquist
Produtor: Randy Pitchford
Argumentista: Anthony Burch
Compositores: Sascha Dikiciyan, Cris Velasco, Jesper Kyd, Raison Varner
Motor Gráfico: Unreal Engine 3 (Modificado)
Plataforma: PlayStation 3, Xbox360, PC, Mac
Lançamento: 18-09-2012 (EUA), 21-09-2012 (EU), 25-10-2012 (JP)
Género: Role Playing Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer offline co-op para dois jogadores, Multiplayer online co-op para até 4 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, Muito DLC adicional.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com muitas horas de jogo e vou na segunda ronda a conta gotas até ter os DLC's todos.

(Verão, sort of...)

Não deixa de ser verdade.
Hoje em dia é muito comum misturar estilos quando se trata de jogos. Num mercado tão saturado é normal que tal aconteça até porque é necessário para evitar a estagnação que já se faz sentir de alguns anos para cá. Uma das sagas mais populares é sem dúvida Borderlands, que apesar de ainda curta, já conta com uma legião de fãs e jogadores por todo o mundo. Aparentemente parece apenas ser um FPS mas o seu twist de RPG com dungeon crawler tornam-no num atractivo para diversos nichos bem preenchidos. Borderlands 2 é o título que trago até aqui hoje e este foi adquirido algures no primeiro trimestre de 2013 por cerca de 22 euros, numa loja online como já é hábito.


Manual e disco.
Não se afastando muito da sua premissa original, Borderlands 2 leva-nos de volta ao planeta Pandora para mais uma aventura completamente caótica e descabida, onde as personagens bem características dão vida às mais diferentes regiões que podemos visitar. Desta vez, Handsome Jack, um antigo Vault Hunter é o vilão de serviço que planeia acordar uma antiga ameaça alienígena e cabe aos quatro novos Vault Hunters tratar do assunto. Não é que seja a melhor história do mundo mas funciona a longo prazo.

Handsome Jack no inlay.
Passando a pormenores técnicos, Borderlands 2 não se distancia muito do seu antecessor em termos gráficos. Continua a apostar no grafismo cel shading pois é isso que o distingue da grande maioria dos jogos, sem grandes alaridos ou pormenores do outro mundo. Este look cartoonish é sem dúvida um dos seus pontos fortes pois proporciona um ambiente característico e bastante cómico, sem pretensão alguma de ser um jogo realista quando a ideia é precisamente o contrário. No geral o motor gráfico funciona sem entraves maiores, mesmo quando há muita confusão no ecrã, com uma fluidez e animação sólidas.

Salvador é um gajo bem encarado...
Tal como no primeiro jogo, a música em Borderlands 2 passa bastante despercebida ao longo da aventura, embora lá esteja e se faça sentir nas alturas devidas. Não é algo do qual o jogo viva até porque em termos sonoros não há dúvida que este faz um bom trabalho, desde as rajadas intermináveis de tiros até aos diálogos hilariantes e típicos deste universo. Cada personagem tem sempre algo a dizer, nem que seja algo estapafúrdio e sem nexo nenhum. Até mesmo o mais comum dos inimigos humanóides ou robótico, profere uma barbaridade qualquer só por sim. E parecendo que não, isso faz com que Borderlands seja lembrado pela sua comicidade e non-sense. O Claptrap é um claro exemplo disso.

Hora de ponta dá nisto.
Pouco ou nada se alterou na mecânica de Borderlands 2. No entanto as personagens sofreram algumas alterações na suas habilidades e atributos para se adequarem à acção ainda mais frenética com que este título nos presenteia. Existem quatro classes à nossa disposição, inicialmente, com mais uma extra, o Mechromancer,  para quem fizesse pre-order do jogo. Recentemente foi introduzida uma sexta classe, o Psycho, que como o nome indica podemos ser tal e qual os inimigos com o mesmo nome. Para além disto, o número de armas subiu consideravelmente, com imensas variações e efeitos entre as mesmas, algumas delas bastante engraçadas. Algumas novidades incluem a personalização dos nossos heróis, permitindo alterar as cores das indumentárias, bem como as cabeças, sendo assim mais completa do que no primeiro jogo. Outra é o facto de existirem agora Golden Keys, que são distribuídas maioritariamente online via Facebook, Twitter, blogs, fóruns e afins que servem para abrirem um cofre dourado que se encontra na cidade principal, Sanctuary. Este cofre recompensa-nos com equipamento diverso, desde escudos a armas, consoante o nível da nossa personagem e que tanto pode ser comum como ser estupidamente raro.

O aviso é bem explícito!
E por falar em raridade, não é de estranhar que Borderlands 2 continue a ser a loot fest do costume, especialmente se jogado a quatro onde a dificuldade aumenta consideravelmente. Mas com isto aumenta também a raridade da tralha que pode ser encontrada. Podem sempre optar pelo modo co-op em splitscreen lado a lado com um amigo, que agora pode ser jogado tanto na horizontal como na vertical. À semelhança do primeiro jogo, existem várias rondas, sendo a primeira um walk in the park mas que se torna bem mais difícil a partir da segunda que foi apelidada de True Vault Hunter. E aqui entram os DLC's com uma nova ronda intitulada Ultimate Vault Hunter, onde o desafio é levado a novos extremos, bem como é levantado o level cap (que se situa no nível 50). Contam-se já quatro novos packs de DLC, com novas quests e side quests, novos inimigos, constando ainda que irão sair mais pelo que tão cedo não conto ter uma edição com tudo para analisar esses ao pormenor.

Passear por Pandora é melhor assim.
Borderlands 2 é sem dúvida uma festança, onde poderão passar horas e horas à procura daquela arma rara ou então apenas a matar inimigos para subir de nível. Ah, também podem seguir a história se tiverem para aí virados mas o certo é que espera-vos um jogo bem grande pela frente, sobretudo se considerarem jogar o conteúdo adicional. Não restam dúvidas que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Em breve, se estiver para aí virado, vamos até ao espaço visitar uns seres bem conhecidos pelos entusiastas de sci-fi, na PS3. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Por acaso já instalei aqui o Borderlands 1 GOTY, a ser começado assim que tiver despachado mais uns quantos que estºao na queue há mais tempo. Esse jogo pelo que vi também me agradou, mas agora há por aí uns zun-zuns que também sairá uma versão completa mais tarde, pelo que vou acabar por aguardar.

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