21 de abril de 2009

Metroid II: Return of Samus

Samus no escafandro.
Desenvolvido por: Intelligent Systems, Nintendo RD1 (designer)
Publicado por: Nintendo
Designer(s): Gunpei Yokoi (Produtor), Hiroji Kiyotake (Director), Hiroyuki Kimura (Director-adjunto)
Compositor(es): Ryoji Yoshitomi
Plataforma: Game Boy
Lançamento: 20-01-1992 (EUA), 21-01-1992 (JP), 21-05-1992 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 2-megabit com 3 slots de gravação interna
Estado: (In)Completo, isto porque me falta o manual em Inglês apesar de ter o Português
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o diversas vezes, não sei ao certo. Ainda lhe pego de vez em quando

(Os "murralhões de força" são a pontuação atribuída por mim e que oscila entre 1 a 5.)

A Chaves & Feist mandava...
Corria o saudoso ano de 93 quando num dia, como outro qualquer, um colega meu (o Lamy portanto) me mostrou o seu mais recente jogo para o Game Boy, muito provavelmente recebido como prenda de anos. Olhei para o nome e achei-o parvo... Metroid! Que raio de nome, só me lembrava uma mistura de metro com Arkanoid e não encarei tal facto com muito agrado. Mas lá comecei por jogá-lo. Ao início achei-o estranho, era diferente dos habituais shooters de plataformas, tinha uns pontos de gravação e aparentemente não existiam níveis. Isto para mim naquela altura era um ponto negativo, gostava de jogos onde conseguisse chegar o mais longe possível mas que pudesse quantificar a experiência de algum modo. Enfim, era puto. De qualquer forma, fiquei fã do jogo e da série em geral e este exemplar em particular comprei-o a um amigo meu chamado Frederico (o qual não vejo à N anos) por dois contos. Está "quase" completo, isto porque tem em falta o manual original em inglês, ainda que o manual português seja igual (o sacana ficou com o manual original). :\ Mais tarde adquiri a versão digital na eShop da 3DS mas não a contabilizei para efeitos de coleccionismo visto ter a cópia física do jogo.




Quase completo, falta o quase.
Bem, passando ao jogo propriamente dito, na minha opinião (que neste blog é rainha e senhora) é um dos melhores jogos que o Game Boy teve a honra de receber e todos os fãs da saga deveriam jogá-lo pois é um dos pilares fundamentais na história. Afinal de contas, é o único jogo da saga Metroid onde andamos mesmo a caçá-los ao contrário dos outros onde eventualmente nos livramos de um ou outro (mesmo sendo bosses). E quem jogou é claro que se deve recordar da sensação de terror e impotência ao vermos o primeiro Alpha Metroid, sensação essa rapidamente ultrapassada (e de certo modo "actualizada") quando assistimos à primeira metamorfose para dar lugar a um Gamma Metroid.

Olha um piupiu com um item!
Graficamente e segundo a opinião pública dizem que é linear mas eu discordo. Quem diz isso é estúpido e claramente não vê que apesar de ter uma palete monocromática, o Game Boy apresentava muitas das vezes gráficos superiores aos da NES. Sim, estou perfeitamente ciente do que digo pois é um facto mais do que comprovado. Este Metroid II tem um grafismo impecável para a altura em que saiu e consegue recriar perfeitamente o ambiente a que a história se propõe. Sonoramente também confere, os pequenos ruidinhos e as músicas um tanto ou nada rudimentares dão um toque especial ao jogo, funcionando tudo na perfeição especialmente quando começa aquele tema tétrico da batalha contra um Metroid ou a música da batalha final. E como joguei isto vezes sem conta, até conseguir quebrar a barreira das duas horas para ver a Samus no seu bikinizito (quando descobri que era uma mulher...) é normal que faça referência à jogabilidade. Pois bem, a Samus mexe-se que é um mimo e tem um bom arsenal de movimentos à disposição, incluindo o meu favorito: Spider Ball.


Queen biOtch!
O jogo apesar de excelente tem defeitos ou pelo menos tem um bem grande. Não existe mapa nem nada que se assemelhe. Ora isto para quem jogou o primeiro não é nada, toca a decorar os caminhos ou a desenhar o mapa à mão, mas tendo em conta que saiu depois do original de NES muitos esperavam um mapinha para os ajudar, dado que o de NES era "mato" perdemo-nos pelo caminho. Contudo, este é mais intuitivo pois os cenários são mais variados ao contrário do seu antecessor.

Em suma, Metroid II: Return of Samus, nesta altura do campeonato, é um jogo retro com um replay value gigante a meu ver e que deve ser jogado por putos e homens de barba rija, até porque se está na minha colecção é certamente um JOGALHÃO DE FORÇA!

Até ao próximo jogalhão.. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:

Sem comentários:

Enviar um comentário